quarta-feira, 27 de abril de 2011

Por que o Preconceito?

Em nosso mundo existe muitas pessoas diferente, preto, branco, índio, vários tipos de gente

vários tipos de jeito, vários estilo, muitas pessoas há em nosso mundo, pode ser qualquer pessoas,mas todas tem pensamento,tem coração, amor, todos sentimos, todas pessoas tem um pouco de educação e respeito pelo menos sabem oque é isso,,oque muda só é a cor,estilo,o modo de se vestir e de viver,pensando bem somos iguais,Todos somos de uma especie,seja homem ou mulher ,todos pensam e tem vidas, e porque o preconceito? Não somos gente? Para termos preconceitos contra os outros precisamos olhar ao nosso redor,precisamos olhar para nos,para ver o que realmente agente é, não existe pessoas diferente,e nem pessoas melhor, precisamos ajudar os outros e não criticar. Precisamos conhecer as pessoas, para depois dizer qual é a pessoa ou se-precisa de ajuda,pessoas com preconceito não tem atitude,e é sem moral. Preconceito é mais uma parte da inveja. Pense bem e diga não ao preconceito isso é uma doença.

Tânia Benites



terça-feira, 26 de abril de 2011

Começa II Semana do Índio


A Comissão Permanente de Assuntos Indígenas (Copai), órgão vinculado a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), inicia na terça-feira (26), a II Semana do Índio.

O evento tem como tema “Os guarani de Mato Grosso do Sul e seus direitos”, e terá palestras e apresentações culturais até o dia 28, no auditório da OAB/MS.

De acordo com a presidente da CEAI, Samia Roges Jordy Barbieri, o objetivo é levar informação para todos os ramos da sociedade e, desta forma, reduzir o preconceito que ainda existe em relação a cultura indígena. “Queremos divulgar uma cultura de paz. Essa é a função social do advogado, da OAB”, ressalta Samia.

No primeiro dia o assunto será “A situação atual dos guarani de MS - A solução dos conflitos e a busca por uma cultura de Paz”, com os convidados indígenas Otoniel Ricardo, Edna Guarani e Tonico Benites, a palestra será às 18h30.

Já no dia 27 de abril, a Semana do Índio conta com a presença da presidente da CEAI, Samia Roges Jordy Barbieri, e dos convidados Francisco das Chagas Lima Filho, desembargador Federal do TRT da 24ª Região, e Paulo Douglas Almeida de Moraes, procurador do Trabalho da 24ª Região. Eles vão abordar “O Direito Indígena e a questão laboral nas usinas de açúcar e de álcool de MS”.

O último dia de evento (28) começa às 16 horas, com a apresentação da peça de teatro “TEKOHA - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”, inspirada em Marçal de Souza, encenada pelo Teatro Imaginário Maracangalha e dirigida por Fernando Cruz .

Em seguida, o tema “O Direito Indígena e os povos indígenas : uma visão do futuro” será apresentado pelos convidados indígenas Marcos Terena e Ailton Krenak. Às 22 horas, terá a “Noite Cultural”com artesanato, música e comida guarani. O encerramento acontece com a Leitura da Carta da II Semana do Índio na OAB/MS.

Serviço: As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através do e-mail janaina@oabms.org.br. É necessário fornecer nome, telefone e cargo/profissão. Haverá emissão de certificado.


Fonte: Jackeline Oliveira

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Violência

As violências são varias na reserva indígena de Dourados como: o espancamento, a morte, a tortura, á violência é cada vez maior, hoje, os policiais já não tem mais um controle sobre a situação, e nós precisamos cada vez mais da justiça aqui na aldeia, precisamos de solidariedade, paz. Nós não queremos mais violência, queremos um pouco de alegria, “amor”, é isso que nós queremos aqui em nossa aldeia. Eu não gosto de violência eu gosto de paz, e vocês o que acham?

Fransiney

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Trabalho Indígena na Usina Nova América Município Caarapó/MS.



Os índios são mãos-de-obra que predomina nas usinas, por isso que nós nos instalamos aqui, além da localização Geográfica, palavras do Drº Celismar Francisco da silva, gerente de produção da usina Nova América; A usina Nova América possui modernas caldeiras informatizadas e avançados equipamentos para produção de Álcool e Açúcar e a partir de Abril de 2011, produzirá 130 milhões de litros de Álcool por ano, a usina está a todo vapor, caracterizada por uma autuação voltada para agro energia ao longo de meio século de existência, os valores da usina transparecem na garantia de qualidade de seus produtos, Álcool e Açúcar, bons produtos, onde a companhia alcançou uma posição destacada no setor de agro energia e tornou-se líder do mundo nacional de açúcar.

O grupo Nova América além de contar com duas usinas na cidade de Tarumã-SP, para produção de Açúcar industrial, Álcool e Suco de laranja com produção IN NATURA, possui ainda um terminal exportador e importador para embarque de seus produtos em Santos-SP, o grupo segue em franca expansão com projetos de Novas usinas no Estado do Mato Grosso do Sul, e tem uma meta de faturar 500.000.00 (Quinhentos Milhões de Reais) no ano de


2010; Celismar, fala com orgulho do Projeto Rota da Arte, cultura itinerante, que conta com um espaço alternativo, um caminhão carreta-palco, com toda infra-estrutura necessária para apresentações de Banda Musical, Coral, Teatro de Dança fundação Nova América: O projeto que conta com o apoio do ministério da cultura, tem o objetivo despertar na comunidade o interesse pela Arte, Musica e cultura, levando a um espaço apresentações que hoje são restritas a espaços físicos fechados.

“Na foto do projeto de teatro da Usina Nova América não se consegue ver crianças índias, “será que indígenas não tem crianças”?

Em Mato Grosso do Sul, antes das usinas de cana de açúcar, os índios ajudou a desmatar áreas para a chegada da soja, nos anos 1970, antes ainda, eles trabalharam para a poderosa companhia MATTE LARAN

JEIRA, na colheita da erva matte, uma poderosa potência na economia de nosso Estado; A mão de obra barata dos indígenas é documentada desde 1930, onde sempre houve a exploração, com confinamentos, um fato que contribuiu para a desagregação sempre com novas frentes de trabalho nas usinas.


A aldeia Te’yi nhe’ê, há 12 KM do Município de Caarapó-MS, fundada em 1924, pelo antigo SPI, (serviço de proteção ao índio), substituído pela FUNAI, foi quem fez as demarcações das terras, com a luta de um grupo de indígenas que já viviam nas terras sempre ameaçados por grileiros e fazendeiros, e alguns que trabalhavam nas fazendas, muitas vezes sem remuneração fixa, trabalhavam somente pela alimentação, com a demarcação, a aldeia conta com 3.593 (três mil e quinhentos noventa e três) hectares, e uma população de indígenas de 5.702 (Cinco mil setecentos e dois) entre adultos e crianças. Conta também com escola, Posto de Saúde, e um CRAS (centro de referencia de assistência Social).

A Jornada de trabalho na usina Nova América em Caarapó/MS, começa às 04h00 da manha, quando os ônibus dos trabalhadores Rurais, fretados pelas usinas estacionam na área central da aldeia Te’yi nhe’ê, nestes dias eles estão trabalhando no plantio da cana de açúcar, numa rotina que constitui a principal fonte de renda dos pais de família indígenas, sempre são contratados pela usina os mais novos, quem tem acima de 40 anos não consegue o trabalho, mesmo sendo para o plantio que é considerado mais leve, mas é cansativo, degradante, sofrido principalmente nos períodos chuvosos, que tem deixado muitos indígenas doentes; Quando ficam doentes, cansados e mais velhos, a usina simplesmente dispensa, paga seus direito trabalhistas e manda para o seguro desemprego, ai sem nenhum compromisso com os índios e a sua coletividade. No almoço é servido marmitas, com pouca comida e não sacia a fome dos trabalhadores, sendo sempre tarefas que consome muitas energias biológicas; A água, é oferecidos aos trabalhadores uma garrafa térmica, cada trabalhador leva a sua água muitas vezes a água é sem qualidade e sem tratamento, são coletadas nas aldeias, no final da tarde depois de um dia exaustivo de trabalho os indígenas são novamente

Pelo levantamento feito junto com a liderança da aldeia existem 392 (trezentos e noventa e dois) trabalhadores no plantio da cana de açúcar registrados na usina:

* idade de 18 anos a 30 anos................................................................246 – Total

* idade de 30 anos a 40 anos................................................................110 - Total

* idade de 40 anos a 50 anos.................................................................36 - Total

Foram entrevistados 16 (dezesseis) indígenas trabalhadores da usina, na sua totalidade disseram que não são felizes em seus trabalhos, mas tem que trabalhar para sustentar a família; Mario Gonçalves, 30 anos de idade, casado, Pai de 04 filhos todos menores de idade, trabalha no plantio da cana, a 07 (sete) meses, ganha 600,00 (seiscentos) a 700,00(setecentos) por mês, disse que não quer ver seus filhos trabalhando nas usinas nos canaviais, que eles tem que estudar para não seguir os passos do Pai, que se for para trabalhar na cana só se for cabeçante (encarregados dos índios no plantio) que são os que ganham mais, chega a ganhar 1.000.00 (Hum mil) reais por mês. Rogério de Souza, 25 anos de idade, casado, trabalha no plantio de cana, disse que agora é melhor pelo menos nos finais de semana pode ensinar seu filho de 05 anos de idade a andar de bicicleta, que no passado ficava até 90 (noventa) dias fora de


casa nas usinas em outros estados, em alojamentos com condições ruins, com pouco espaço, e a comida era pouca, que o serviço na usina Nova América é ruim e pesado, mas ele gosta de acompanhar os filhos nas brincadeiras e ensinar ele pescar na lagoa e quer que seu filho seja um professor. Mario Galhardo, 55 anos de idade, casado, os filhos já foram embora para a cidade de Dourados-MS, disse que gostaria de trabalhar para melhorar sua casa, mas a usina não tem serviço para os mais velhos, com isso ganha seu sustento trabalhando em uma fazenda próxima da aldeia, ganha 20.00 (vinte reais) por dia.Que a usina Nova América é uma potência, que ela esta em plena expansão, que tem excelentes projetos Sociais, também sabemos, o que as populações indígenas quer saber, por que até agora os projetos Sociais ainda não chegaram na comunidade indígenas, na foto ilustrada acima quando falamos de cultura, não aparece crianças indígenas; puro preconceito, sendo os indígenas a maior quantidade de trabalhadores da usina, representando 70% dos funcionários.

Segundo a liderança da aldeia, Zenildo Zanardi, a figura do (Capitão da Aldeia), que na implantação da usina, veio até a Aldeia representante da Usina, prometeu projetos Sociais e culturais para a aldeia envolvendo a comunidade com Banda Musical, Coral, Teatro, Dança e construção de centros de ensino para cursos da usina, fez a contratação dos trabalhadores Rurais e nunca mais apareceram na aldeia, o capitão Zenildo disse “Mais uma vez índio fica fora da melhor parte da historia”. Karl Marx propôs que o homem fora um dia feliz, num tempo de igualdade, mas o surgimento da desigualdade o fizera perder essa condição, Desde então toda a historia da humanidade seria uma luta contra a desigualdade, cuja raiz mais profunda estava na divisão social entre os que trabalham e aqueles que usufruem do trabalho alheio.


Referência Bibliográfica

GOMES, Mércio Pereira, Antropologia: Ciências do homem: Filosofia da Cultura - São Paulo: Contexto, 2008.

OBS- O autor da etnografia é acadêmico do Curso de ciencias sociais , Sargento da Policia Militar, e trabalha no projeto pro – jovem, com adolescentes indígenas na aldeia Te’yinhe’ê em caarapo-MS.




quinta-feira, 14 de abril de 2011

Em que são melhores, Falta de respeito ou falta de educação?

A estrada é com certeza para todos mas se ninguém respeita isso, é isso mesmo que estou falando, estou falando da falta de respeito que esta acontecendo nas estradas internas da Aldeia Jaguapiru e Bororó. A estrada principal que corta as duas aldeias está infetada de falta de respeito e educação. Aqueles mais espertos que ganham nas costas dos outros, possuem uma geração de renda melhor que a dos outros, normalmente tem motos ou carros, são esses que fazem questão de passear pra cima e para baixo, sem medir velocidade e pelo jeito nem consequência de seus atos, quando na verdade o que interessa á eles é se mostrarem, e se acharem "melhores” só não se sabe em que são melhores, se é falta de educação ou falta de respeito? Isso quando não se condenam agindo como adolescente filhotes de papai autores de poluição sonora, por que não trabalham, tenho certeza que se fizessem alguma coisa que valesse a pena, durante a noite iam estar cansados e não iam ter tempo de correr como loucos nas estradas e nem de perturbarem quem trabalha. Isso é coisa que acontece todos os dias, a qual quer hora seja quem for que estiver passando eles não estão nem aí cobrem de poeira passam quase atropelando crianças, mães pais, será que esses “bonitinhos da cara feia” não tem noção que eles tem filhos, os donos de mercado que residem na reserva deviam tomar providencia pois os malandrinho que praticam esse tipo de vandalismo, são principalmente os filhos deles, de que adianta serem donos de mercados bem sucedidos se o que mais conta eles não tem que é educação respeito e humildade. Esses fora da lei colocam nossas crianças em constante perigo. Neste último paragrafo gostaria de lembrar que respeito só se ganha quando também tratamos com respeito, ou seja é dando que se recebe, colhemos o que plantamos, sua imagem é feita através do que você faz.

Aqui vai o meu recado para esses fora da lei!!

E já que gostam tanto de correr, tem carro, e se acham tão melhores do que os outros, por que não alugam uma pista de corrida, onde não corram o risco de matar ninguém!

Os Motoqueiros que correm tanto durante o dia , é aldeia ta bom, respeite como gostaria de ser respeitado.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Violência preocupa indígenas das aldeias de Dourados, MS

O aumento da violência nas aldeias de Dourados, no sul de Mato Grosso do Sul, preocupa a população indígena. Só este ano, oito índios foram assassinados. Para tentar diminuir a criminalidade, a Justiça Federal determinou a entrada de policiais para garantir a segurança na reserva.

Valdmir Morales não anda sozinho e fala apenas palavras curtas, sequelas do traumatismo craniano que sofreu em 2006. A vida dele mudou depois de uma festa junina realizada dentro da escola da aldeia Jaguapiru. A mãe de Valdmir conta que um jovem entrou no local e bateu na cabeça do estudante com um facão usado para cortar cana.

De acordo com a Funai, este ano, oito índios foram assassinados. Com medo, estudantes só saem de casa acompanhados. A insegurança é grande, principalmente à noite.

Doze mil indígenas vivem nas aldeias da Reserva de Dourados. Atualmente as polícias civil e militar só entram nas aldeias Jaguapiru e Bororó depois de alguma ocorrência. Segundo o Ministério Público Federal, patrulhas de prevenção não são realizadas. Foi por isso que a procuradoria entrou com uma ação civil pública pedindo uma solução imediata para diminuir a violência entre os índios.

A Justiça Federal deu um prazo de 30 dias para ter policiamento constante na reserva indígena. A segurança terá de ser promovida com efetivo mínimo de 12 policiais. Caso a decisão não seja cumprida, a Funai e a União serão multadas em R$ 1 mil por dia.

G1

Ser índio

Ter orgulho de ser índio hoje é ter seu próprio alimento, é ter orgulho das histórias contadas por nossos avós, é ter oportunidade de estudar, é simplesmente ter uma própria identidade indígena, é valorizar nossos antecedentes, suas danças, etc.
Antigamente nossos parantes dançavam muito, a chicha, a dança do bate-pau; faziam muitos artesanatos.
Hoje há pouca dança,
pouco se canta,
pouco se fala,
pouco se ensina.
As crianças já não aprendem com seus pais, como era antes. Por isso o índio que canta, dança, fala a sua língua, deve se encher de orgulho, pois é um índio de muitas riquezas e valor!

Aires Fernandes Gonçalves

terça-feira, 12 de abril de 2011

Crianças Abandonada


Na aldeia,ainda tem criança abandonada, muitas crianças estão sofrendo por, faltas de cuidados dos país, no dia 9 de abril mas uma criança foi morta por desnutrição, mas por outo lado não e falta de alimentos que acriança falesceu, mas sim por falta de cuidados, muitos país, dentro da aldeia, possui bebidas alcoolicas e onde os seus filhos, acaba ficando de lado, sofrendo por, não ter o que comer na hora certa, Muitos país não entende que as nossas criança fica em primeiro lugar mas que tudo, por que é nosso filhos (a) sofremos para criar, e quando esta no mundo, e só cuidar , porque faseis uma criança para depois o abandonar,criança é a unica coisa que na maioria das tristeza deixa nós feliz nas horas triste de nossa vidas, crianças e a coisa mais bela que existe em nosso mundo, eles(a)não tem culpa de nada que esta acontecendo, na quele momento, pois precisamos cuidar mais da nossas criança, mas atençao, e criar com muito carinho pois eles (a) são os frutos da vida. Tania Benites


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Para Brasil, exigências da OEA sobre Belo Monte são precipitadas e injustificávei

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, respondeu nesta terça-feira (5), por meio de nota oficial, à solicitação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) que pede a suspensão do processo de licenciamento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O governo disse ter recebido com “perplexidade” a recomendação e considerar as orientações “precipitadas e injustificáveis”.

“O governo brasileiro considera as solicitações da CIDH precipitadas e injustificáveis”, diz a nota. “O governo brasileiro tomou conhecimento, com perplexidade, das medidas que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicita que sejam adotadas”, acrescenta.

Em cinco parágrafos, o Itamaraty conta o histórico de Belo Monte, lembrando que o processo de licitação foi autorizado pelo Congresso Nacional, em 2005, com base em estudos técnicos de ordem econômica e ambiental. Também ressalta que houve consulta a órgãos como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“O governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por esta razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos. O governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes”, finaliza a nota.

Ao cobrar a suspensão do processo de licenciamento de Belo Monte, a OEA deu um prazo de 15 dias para o governo brasileiro adotar uma série de medidas em defesa da proteção dos povos indígenas da Bacia do Rio Xingu.

No documento, a OEA recomenda que nenhuma obra seja feita na região até o cumprimento de algumas medidas como a realização de consulta com as comunidades indígenas afetadas, a disponibilização dos estudos de impacto ambiental e a adoção de medidas para proteção da integridade pessoal dos povos indígenas, além de programas de prevenção à disseminação de epidemias e doenças.

A decisão da CIDH é uma resposta à denúncia encaminhada, em novembro de 2010, por entidades como Movimento Xingu Vivo Para Sempre, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Prelazia do Xingu, Conselho Indígena Missionário (Cimi), Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Justiça Global e Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente (Aida). De acordo com a denúncia, as comunidades indígenas e ribeirinhas da região não foram consultadas de forma apropriada sobre o projeto.

Belo Monte será a maior hidrelétrica totalmente brasileira (levando em conta que a Usina de Itaipu é binacional) e a terceira maior do mundo. A usina terá capacidade instalada de 11,2 mil megawatts de potência e reservatório com área de 516 quilômetros quadrados. Até o momento, o empreendimento tem apenas uma licença parcial do Ibama para iniciar o canteiro de obras.

19 de A bril dia de todos os indio do Brasil

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19 de Abril: aldeias Terena preparam festividades
05/04/2011 - 14:11 h

Comemorado com diversas festividades socioculturais em todas as aldeias da etnia Terena de Aquidauana, o Dia do Índio está sendo preparado pelas comunidades indígenas da região de Taunay e Limão Verde.

Em algumas dessas comunidades a programação é bem extensa, como é o caso da aldeia Lagoinha. Ali, as festividades começam dia 11 e se estendem até o dia 19, durante toda a semana.

No dia 11 está prevista a abertura da Semana do Índio na EMI Marcolino Lili a partir das 09 horas, com mostra de trabalhos típicos dos alunos, hasteamento dos pavilhões nacional, estadual e municipal, palestra dos diretores da escola e o pronunciamento do cacique Alcery Marques, que falará para sua comunidade.

Na terça-feira, dia 12, às 09:30 horas, palestra sobre Icnografia Terena, com o professor Délio Delfino; às 10:00h oficina de pintura corporal típica Terena e pintura corporal indígena livre; às 11:00h dança “A beleza da mulher indígena Terena.

Já na quarta-feira, dia 13, as festividades começam pela manhã atividades desportivas, como corrida livre 100m livre, 200m livre, revesamento 4/100 e prova de corrida de tora, cabo de guerra, arco e flecha, salto a distancia.

No dia 14, quinta-feira, às 09:00h palestra “Preservação da Cultura Terena”, com o professor Dr. Vanderley. Às 10:30h dança Hiy’okexoti Kipaé (dança da ema) e Cipúterena (das mulheres)

Apresentação de comidas típicas pela professora Maria do Carmo, Tornei da Paz (comunidade escolar X comunidade da Aldeia Lagoinha) são as atividades previstas para o dia 15, sexta-feira.

No sábado, confraternização dos professores e funcionários da EMI Marcolino Lili a partir das 07:00 horas. Às 08:30h, discussão e elaboração do Projeto Político Pedagógico e às 11:00h encerramento do dia.

No dia 18, segund-feira, haverá concurso de Miss e Mister Indígena Estudantil Terena Infantil a partir das 09:00 horas.

Na terça-feira, dia 19, as comemorações começam às 09:00h com hasteamento das bandeiras, fala das autoridades, dança Cipúterena e
e Hiy’okexoti Kipaé. Às 12 horas o tradicional almoço de confraternização seguido das competições esportivas, com ênfase para a partida de futebol de campo entre o DEC Veterano X Lagoinha e o momento mais esperado do dia, a partida entre o Comercial FC e o selecionado da Lagoinha.

O cacique Alcery Gabriel e sua comunidade, assim como todas as aldeias de Aquidauana, contam com o forte apoio da administração do prefeito Fauzi Suleiman, que se reuniu com mais de 40 lideranças indígenas Terena na última semana para receber em mãos toda a programação das aldeias e as solicitações de apoio para as festividades.

“Em nome de todos os nossos patrícios Terena, quero agradecer o prefeito Fauzi pela grande atenção que ele dado às comunidades de Aquidauana. Nunca o prefeito deixou de nos atender desde que ele entrou na prefeitura e isso nos deixa muito satisfeitos”, afirmou o cacique da Lagoinha.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Multirão de documentos pessoais na aldeia de de Dourados


O Comitê Gestor Estadual para Erradicação do Sub-Registro promove nos dias 8, 9 e 10 de abril, no município de Dourados, o cadastramento das famílias indígenas das aldeias Bororó e Jaguapiru. O objetivo é organizar os trabalhos para a expedição de documentos e proporcionar aos indígenas que não possuem documentação o acesso fácil para retirada desses documentos.

Dourados possui um grande número de famílias indígenas, em torno de 1.306 famílias na aldeia Bororó e 1.304 famílias na aldeia Jaguapiru, num total de 2.610, sendo consideradas cinco pessoas por família, isso dá em torno de 12.035 pessoas.

O projeto, conhecido como “Cidadania, Direito de Todos“ mobiliza diversos órgãos governamentais para garantir à comunidade indígena o acesso a documentos essenciais ao exercício pleno da cidadania, como RG (Registro Geral), CPF (Cadastro de Pessoa Física), Rani (Registro Administrativo de nascimento Indígena) e Carteira de Trabalho. Na última ação para índios em Campo Grande, em outubro do ano passado, foram atendidos pelos membros do Comitê os índios das aldeias urbanas.

Foi a primeira ação do projeto piloto no País, no total 1.070 índios foram cadastrados no projeto. Pela Funai (Fundação Nacional do Índio) foram 220 índios atendidos e o Cartório de Registro Civil atendeu 258 pessoas. Foram emitidos 217 CPFs e 216 RGs. Foram tiradas 185 fotografias para colocar na documentação e emitidas 78 Carteiras de Trabalho. A Defensoria Pública registrou 73 atendimentos.

Organizadores e parceiros

Diversas instituições estão unidas para realizar a ação social: a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), Defensoria Pública Estadual, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tribunal de Justiça/ Corregedoria de Justiça, Receita Federal, Secretaria de Estado de Educação (SED), Secretária de Estado de Saúde (SES), Fundação do Trabalho (Funtrab), Assembléia Legislativa, Coordenadoria da Mulher, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Comando Militar do Oeste, Associação dos Cartorários (Anoreg), Marinha do Brasil, Polícia Militar Ambiental, Coordenadoria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial (CPPIR/MS), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Funai, Ministério Público Estadual, Incra e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ser índio

Ser índio é respeitar é saber respeitar as culturas e tradições, quase todos os índios abandonaram suas culturas; perderam suas línguas, e suas danças, mais ainda existe aqueles que nunca esqueceram suas culturas e costumes, principalmente a “dança do bate-pau, o guaxi ré, a chicha”, a nossa cultura, tem muito valor.
Antigamente os pais e avós ensinavam as crianças a seguirem suas culturas, contavam histórias, mas nós indígenas não vamos deixar que se perca, as nossas culturas, as vazes a minha avó conta-me algumas histórias, sobre tudo que aconteceu em seu passado. Ser índio, é ser valorizado, não deixar-se cair e ser humilhado, mais sim levantar-se mais força, nós índios somos fortes e somos guerreiros, nunca baixaremos a cabeça para o não índio, não somos ignorantes, somos inteligentes e fortes.

Queria ser

Queria ser um índio livre para poder correr, saltar e brincar pela mata,
queria ser um índio corajoso sem medo das noites frias e escurar,
queria ser um índio valoroso; Cheio de orgulho de minha cultura,
queria poder tomar banho de rio e descansar em uma grande rede no entardecer,

Hoje sei que muitas será difícil de acontecer,
oque eu queria eu não poderei viver,
já não temos grandes matas, não temos belos rios,
as noites são tão escuras e tenebrosas,
da minha cultura eu não posso desfrutar,

Somos indígenas. Temos uma cultura e costumes diferentes,
apesar das mudanças nunca deixamos de lutar.
lutar pela vida, lutar por vossos direitos,
porque saremos que somos importantes, porque somos índios!!!

Profº Egizele

Crianças perdidas

Onde as crianças e os jovens estão aqui ?
Oque fazem neste mundo, perdidos ?
Por que estão perdidos neste mundo tão pequeno ?
Oque fazem nesta escuridão ?
Estão só ? Será que perderam-se de seus pais ?
As crianças ficam perdidas, não voltam para suas residências. Perderam o caminho de suas casas?
Ou ficaram esquecidas por seus pais ?
O mundo de nossas crianças é a escuridão, mas podem descobrir a felicidade. Ser feliz.
Sozinhos não conseguiram sair desse abismo profundo, alguém precisa lhes ajudar, para poder sair dessa escuridão, e passar a ter alegria em seu pequeno coração.

Arilson Vieira de Souza